"Brasil país do carnaval e futebol, escolhido como sede da Copa do Mundo de 2014".

Esta frase tinha tudo para ser um sucesso, até que o mundo viu o País do futebol, se levantar e ir as ruas, o motivo? Copa do Mundo.
Os habitantes das cidades sedes da Copa, começaram a protestar ainda no ano de 2013 contra o excesso de dinheiro público gasto em obras para o Mundial. Segundo o ministério, a previsão é que os investimentos para o Mundial alcancem R$ 33 bilhões, esse valor citado será custeado em 85,5% pelos cofres públicos. Esse dinheiro seria supostamente usado para construção de estádios e para projetos de melhoria do transporte público e mobilidade urbana, no entanto somente os estádios foram construídos, estádios como o da cidade capital Brasília que ultrapassou seu valor inicial de R$ 696,00 milhões para o valor fixado de R$ 1.43 bilhões.

Enquanto o governo brasileiro vendia estádios gigantescos e obras realizadas em prol de uma Copa do Mundo inesquecível, o "povo" ia as ruas reivindicar por mais saúde, educação, segurança e melhorias no transporte público. As manifestações foram se tornando frequentes e mais perigosas, havendo confrontos diretos com a polícia militar, a situação começou a ganhar dimensão e a aparecer nos jornais de todo o mundo. Então espalhou-se o barulho, de um lado toda a festividade e emoção de uma Copa do Mundo sendo realizada em casa e do outro a voz daqueles que lutam por um país melhor e que condenam a Copa de 2014, pelo desperdício em obras de que o Brasil não precisa.

Responsáveis pelo Projeto: Adriano Marques, Barbara Nicolau e Valéria Romano

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